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E, partindo dali, chegou à sua terra, e os seus discípulos o seguiram. |
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E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm essas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? |
3 |
Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele. |
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E Jesus lhes dizia: Não há profeta sem honra, senão na sua terra, entre os seus parentes e na sua casa. |
5 |
E não podia fazer ali obras maravilhosas; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. |
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E estava admirado da incredulidade deles. E percorreu as aldeias vizinhas, ensinando. |
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Chamou a si os doze, e começou a enviá-los de dois a dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, |
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e ordenou-lhes que nada tomassem para o caminho, senão um bordão; nem alforje, nem pão, nem dinheiro no cinto; |
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mas que calçassem sandálias e que não vestissem duas túnicas. |
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E dizia-lhes: Na casa em que entrardes, ficai nela até partirdes dali. |
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E, quando alguns vos não receberem, nem vos ouvirem, saindo dali, sacudi o pó que estiver debaixo dosvossos pés, em testemunho contra eles. Em verdade vos digo que haverá mais tolerância no Dia do Juízo para Sodoma e Gomorra do que para os daquela cidade. |
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E, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse. |
13 |
E expulsavam muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam. |
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E ouviu isso o rei Herodes (porque o nome de Jesus se tornara notório) e disse: João, o que batizava, ressuscitou dos mortos, e por isso estas maravilhas operam nele. |
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Outros diziam: É Elias. E diziam outros: É um profeta ou como um dos profetas. |
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Herodes, porém, ouvindo isso, disse: Este é João, que mandei degolar; ressuscitou dos mortos. |
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Porquanto o mesmo Herodes mandara prender a João e encerrá-lo manietado no cárcere, por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão, porquanto tinha casado com ela. |
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Pois João dizia a Herodes: Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão. |
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E Herodias o espiava e queria matá-lo, mas não podia; |
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porque Herodes temia a João, sabendo que era varão justo e santo; e guardava-o com segurança e fazia muitas coisas, atendendo-o, e de boa vontade o ouvia. |
21 |
E, chegando uma ocasião favorável em que Herodes, no dia do seu aniversário, dava uma ceia aos grandes, e tribunos, e príncipes da Galileia, |
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entrou a filha da mesma Herodias, e dançou, e agradou a Herodes e aos que estavam com ele à mesa. Disse, então, o rei à jovem: Pede-me o que quiseres, e eu to darei. |
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E jurou-lhe, dizendo: Tudo o que me pedires te darei, até metade do meu reino. |
24 |
E, saindo ela, perguntou à sua mãe: Que pedirei? E ela disse: A cabeça de João Batista. |
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E, entrando apressadamente, pediu ao rei, dizendo: Quero que, imediatamente, me dês num prato a cabeça de João Batista. |
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E o rei entristeceu-se muito; todavia, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, não lha quis negar. |
27 |
E, enviando logo o rei o executor, mandou que lhe trouxessem ali a cabeça de João. E ele foi e degolou-o na prisão. |
28 |
E trouxe a cabeça num prato e deu-a à jovem, e esta a deu à sua mãe. |
29 |
E os seus discípulos, tendo ouvido isso, foram, tomaram o seu corpo e o puseram num sepulcro. |
30 |
E os apóstolos ajuntaram-se a Jesus e contaram-lhe tudo, tanto o que tinham feito como o que tinham ensinado. |
31 |
E ele disse-lhes: Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco. Porque havia muitos que iam, e vinham, e não tinham tempo para comer. |
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E foram sós num barco para um lugar deserto. |
33 |
E a multidão viu-os partir, e muitos os conheceram, e correram para lá, a pé, de todas as cidades, e ali chegaram primeiro do que eles, e aproximavam-se deles. |
34 |
E Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas. |
35 |
E, como o dia fosse já muito adiantado, os seus discípulos se aproximaram dele e lhe disseram: O lugar é deserto, e o dia está já muito adiantado; |
36 |
despede-os, para que vão aos campos e aldeias circunvizinhas e comprem pão para si, porque não têm o que comer. |
37 |
Ele, porém, respondendo, lhes disse: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram-lhe: Iremos nós e compraremos duzentos dinheiros de pão para lhes darmos de comer? |
38 |
E ele disse-lhes: Quantos pães tendes? Ide ver. E, sabendo-o eles, disseram: Cinco pães e dois peixes. |
39 |
E ordenou-lhes que fizessem assentar a todos, em grupos, sobre a erva verde. |
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E assentaram-se repartidos de cem em cem e de cinquenta em cinquenta. |
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E, tomando ele os cinco pães e os dois peixes, levantou os olhos ao céu, e abençoou, e partiu os pães, e deu- os aos seus discípulos para que os pusessem diante deles. E repartiu os dois peixes por todos. |
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E todos comeram e ficaram fartos, |
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e levantaram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe. |
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E os que comeram os pães eram quase cinco mil homens. |
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E logo obrigou os seus discípulos a subir para o barco, e passar adiante, para o outro lado, a Betsaida, enquanto ele despedia a multidão. |
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E, tendo-os despedido, foi ao monte para orar. |
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E, sobrevindo a tarde, estava o barco no meio do mar, e ele, sozinho em terra. |
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E, vendo que se fatigavam a remar, porque o vento lhes era contrário, perto da quarta vigília da noite, aproximou-se deles, andando sobre o mar, e queria passar adiante deles, |
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mas, quando eles o viram andar sobre o mar, pensaram que era um fantasma e deram grandes gritos. |
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Porque todos o viram e perturbaram-se; mas logo falou com eles e disse-lhes: Tende bom ânimo, sou eu; não temais. |
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E subiu para o barco para estar com eles, e o vento se aquietou; e, entre si, ficaram muito assombrados e maravilhados, |
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pois não tinham compreendido o milagre dos pães; antes, o seu coração estava endurecido. |
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E, quando já estavam no outro lado, dirigiram-se à terra de Genesaré e ali atracaram. |
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E, saindo eles do barco, logo o reconheceram; |
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e, percorrendo toda a terra em redor, começaram a trazer em leitos, onde quer que sabiam que ele estava, os que se achavam enfermos. |
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E, onde quer que entrava, ou em cidade, ou em aldeias, ou no campo, apresentavam os enfermos nas praças e rogavam-lhe que os deixasse tocar ao menos na orla da sua veste, e todos os que lhe tocavam saravam. |