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Ouvi isto, vós todos os povos; inclinai os ouvidos, todos os moradores do mundo, |
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quer humildes quer grandes, tanto ricos como pobres. |
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A minha boca falará da sabedoria; e a meditação do meu coração será de entendimento. |
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Inclinarei os meus ouvidos a uma parábola; decifrarei o meu enigma na harpa. |
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Por que temerei eu nos dias maus, quando me cercar a iniquidade dos que me armam ciladas? |
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Aqueles que confiam na sua fazenda e se gloriam na multidão das suas riquezas, |
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nenhum deles, de modo algum, pode remir a seu irmão ou dar a Deus o resgate dele |
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(pois a redenção da sua alma é caríssima, e seus recursos se esgotariam antes); |
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por isso, tampouco viverá para sempre ou deixará de ver a corrupção; |
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porque vê que os sábios morrem, que perecem igualmente o louco e o bruto e deixam a outros os seus bens. |
11 |
O seu pensamento interior é que as suas casas serão perpétuas, e as suas habitações, de geração em geração; dão às suas terras os seus próprios nomes. |
12 |
Todavia, o homem que está em honra não permanece; antes, é como os animais, que perecem. |
13 |
Este caminho deles é a sua loucura; contudo, a sua posteridade aprova as suas palavras. (Selá) |
14 |
Como ovelhas, são enterrados; a morte se alimentará deles; os retos terão domínio sobre eles na manhã; e a sua formosura na sepultura se consumirá, por não ter mais onde more. |
15 |
Mas Deus remirá a minha alma do poder da sepultura, pois me receberá. (Selá) |
16 |
Não temas quando alguém se enriquece, quando a glória da sua casa se engrandece. |
17 |
Porque, quando morrer, nada levará consigo, nem a sua glória o acompanhará. |
18 |
Ainda que na sua vida ele bendisse a sua alma, e os homens o louvem quando faz bem a si mesmo, |
19 |
irá para a geração dos seus pais; eles nunca verão a luz. |
20 |
O homem que está em honra, e não tem entendimento, é semelhante aos animais, que perecem. |