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Então, respondeu Elifaz, o temanita, e disse: |
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Se intentarmos falar-te, enfadar-te-ás? Mas quem poderá conter as palavras? |
3 |
Eis que ensinaste a muitos e esforçaste as mãos fracas. |
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As tuas palavras levantaram os que tropeçavam, e os joelhos desfalecentes fortificaste. |
5 |
Mas agora a ti te vem, e te enfadas; e, tocando-te a ti, te perturbas. |
6 |
Porventura, não era o teu temor de Deus a tua confiança, e a tua esperança, a sinceridade dos teus caminhos? |
7 |
Lembra-te, agora: qual é o inocente que jamais pereceu? E onde foram os sinceros destruídos? |
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Segundo eu tenho visto, os que lavram iniquidade e semeiam o mal segam isso mesmo. |
9 |
Com o hálito de Deus perecem; e com o assopro da sua ira se consomem. |
10 |
O bramido do leão, e a voz do leão feroz, e os dentes dos leõezinhos se quebrantam. |
11 |
Perece o leão velho, porque não há presa, e os filhos da leoa andam dispersos. |
12 |
Uma palavra se me disse em segredo; e os meus ouvidos perceberam um sussurro dela. |
13 |
Entre pensamentos de visões da noite, quando cai sobre os homens o sono profundo, |
14 |
sobreveio-me o espanto e o tremor, e todos os meus ossos estremeceram. |
15 |
Então, um espírito passou por diante de mim; fez-me arrepiar os cabelos da minha carne; |
16 |
parou ele, mas não conheci a sua feição; um vulto estava diante dos meus olhos; e, calando-me, ouvi uma voz que dizia: |
17 |
Seria, porventura, o homem mais justo do que Deus? Seria, porventura, o varão mais puro do que o seu Criador? |
18 |
Eis que nos seus servos não confia e nos seus anjos encontra loucura; |
19 |
quanto mais naqueles que habitam em casas de lodo, cujo fundamento está no pó, e são machucados como a traça! |
20 |
Desde de manhã até à tarde são despedaçados; e eternamente perecem, sem que disso se faça caso. |
21 |
Porventura, não passa com eles a sua excelência? Morrem, mas sem sabedoria. |