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E outra vez entrou na sinagoga, e estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada. |
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E estavam observando-o se curaria no sábado, para o acusarem. |
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E disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te e vem para o meio. |
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E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar? E eles calaram-se. |
5 |
E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a mão, sã como a outra. |
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E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam. |
7 |
E retirou-se Jesus com os seus discípulos para o mar, e seguia-o uma grande multidão da Galileia, e da Judeia, |
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e de Jerusalém, e da Idumeia, e dalém do Jordão, e de perto de Tiro, e de Sidom; uma grande multidão que, ouvindo quão grandes coisas fazia, vinha ter com ele. |
9 |
E ele disse aos seus discípulos que lhe tivessem sempre pronto um barquinho junto dele, por causa da multidão, para que o não comprimisse, |
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porque tinha curado a muitos, de tal maneira que todos quantos tinham algum mal se arrojavam sobre ele, para lhe tocarem. |
11 |
E os espíritos imundos, vendo-o, prostravam-se diante dele e clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus. |
12 |
E ele os ameaçava muito, para que não o manifestassem. |
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E subiu ao monte e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele. |
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E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar |
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e para que tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar os demônios: |
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Simão, a quem pôs o nome de Pedro; |
17 |
Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão; |
18 |
André, e Filipe, e Bartolomeu, e Mateus, e Tomé, e Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu, e Simão, o Zelote, |
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e Judas Iscariotes, o que o traiu. |
20 |
E foram para uma casa. E afluiu outra vez a multidão, de tal maneira que nem sequer podiam comer pão. |
21 |
E, quando os seus parentes ouviram isso, saíram para o prender, porque diziam: Está fora de si. |
22 |
E os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: Tem Belzebu e pelo príncipe dos demônios expulsa os demônios. |
23 |
E, chamando-os a si, disse-lhes por parábolas: Como pode Satanás expulsar Satanás? |
24 |
Se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode subsistir; |
25 |
e se uma casa se dividir contra si mesma, tal casa não pode subsistir. |
26 |
Se Satanás se levantar contra si mesmo, e for dividido, não pode subsistir; antes, tem fim. |
27 |
Ninguém pode roubar os bens do valente, entrando-lhe em sua casa, se primeiro não manietar o valente; e, então, roubará a sua casa. |
28 |
Na verdade vos digo quetodos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda sorte de blasfêmias, com que blasfemarem. |
29 |
Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo. |
30 |
(Porque diziam: Tem espírito imundo.) |
31 |
Chegaram, então, seus irmãos e sua mãe; e, estando de fora, mandaram-no chamar. |
32 |
E a multidão estava assentada ao redor dele, e disseram-lhe: Eis que tua mãe e teus irmãos te procuram e estão lá fora. |
33 |
E ele lhes respondeu, dizendo: Quem é minha mãe e meus irmãos? |
34 |
E, olhando em redor para os que estavam assentados junto dele disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos. |
35 |
Porquanto qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe. |