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Respondeu, porém, Jó e disse: |
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Ainda hoje a minha queixa está em amargura; a violência da minha praga mais se agrava do que o meu gemido. |
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Ah! Se eu soubesse que o poderia achar! Então me chegaria ao seu tribunal. |
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Com boa ordem exporia ante ele a minha causa e a minha boca encheria de argumentos. |
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Saberia as palavras com que ele me responderia e entenderia o que me dissesse. |
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Porventura, segundo a grandeza de seu poder contenderia comigo? Não; antes, cuidaria de mim. |
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Ali, o reto pleitearia com ele, e eu me livraria para sempre do meu juiz. |
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Eis que, se me adianto, ali não está; se torno para trás, não o percebo. |
9 |
Se opera à mão esquerda, não o vejo; encobre-se à mão direita, e não o diviso. |
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Mas ele sabe o meu caminho; prove-me, e sairei como o ouro. |
11 |
Nas suas pisadas os meus pés se afirmaram; guardei o seu caminho e não me desviei dele. |
12 |
Do preceito de seus lábios nunca me apartei e as palavras da sua boca prezei mais do que o meu alimento. |
13 |
Mas, se ele está contra alguém, quem, então, o desviará? O que a sua alma quiser, isso fará. |
14 |
Porque cumprirá o que está ordenado a meu respeito e muitas coisas como estas ainda tem consigo. |
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Por isso, me perturbo perante ele; e quando isto considero, temo-me dele. |
16 |
Porque Deus macerou o meu coração, e o Todo-Poderoso me perturbou. |
17 |
Porquanto não fui desarraigado antes das trevas, nem encobriu a escuridão o meu rosto. |