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E chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. |
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E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles. |
3 |
E ele lhes propôs esta parábola, dizendo: |
4 |
Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e não vai após a perdida até que venha a achá-la? |
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E, achando-a, a põe sobre seus ombros, cheio de júbilo; |
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e, chegando à sua casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. |
7 |
Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. |
8 |
Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar? |
9 |
E, achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida. |
10 |
Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. |
11 |
E disse: Um certo homem tinha dois filhos. |
12 |
E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. |
13 |
E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente. |
14 |
E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. |
15 |
E foi e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. |
16 |
E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. |
17 |
E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! |
18 |
Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti. |
19 |
Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores. |
20 |
E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou. |
21 |
E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti e já não sou digno de ser chamado teu filho. |
22 |
Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés, |
23 |
e trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos, |
24 |
porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se. |
25 |
E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. |
26 |
E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. |
27 |
E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. |
28 |
Mas ele se indignou e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com ele. |
29 |
Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos. |
30 |
Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou a tua fazenda com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. |
31 |
E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas. |
32 |
Mas era justo alegrarmo-nos e regozijarmo-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado. |